terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Reciprocidade real









Nick Turpin
http://www.nickturpin.com/


Hodiernamente, a imagem especular, como Baudrillard afirma:

[...] representa aqui simbolicamente o sentido dos nossos atos, que formam em redor de nós um mundo à nossa imagem. A transparência da nossa relação ao mundo exprime-se bastante bem pela relação inalterável do indivíduo ao respectivo reflexo no espelho: a fidelidade de semelhante reflexo testifica, de certa maneira, a reciprocidade real entre o mundo e nós. Simbolicamente, portanto, no caso de a imagem nos vir a faltar, é sinal de que o mundo se torna opaco e os nossos atos nos fogem – encontrando-nos então nós sem perspectiva sobre nós mesmos. Sem esta caução, deixa de haver identidade possível: torno-me outro em relação a mim próprio, estou alienado
(BAUDRILLARD, 1981).

Izzo, João Artur, Noosfera e Midiosfera: O Imaginário Humano e o Engenho da Mídia, disponível em http://www.bocc.uff.br/pag/bocc-noosfera-joao.pdf

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