Instalação “Permanência”, de Val Sampaio e Mariano Klautau Filho |
Mariano Klautau Filho
http://www.marianoklautaufilho.com/
[...] o “acabamento” que de fato todo acontecimento vivido precisa ter nas mentes dos que deverão depois contar a história e transmitir seu significado deles se esquivou, e sem este acabamento pensado após o ato e sem a articulação realizada pela memória, simplesmente não sobrou nenhuma história que pudesse ser contada. (ARENDT, 1988, p. 32).
ARENDT, Hannah. A quebra entre o passado e o futuro. In: _______. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1988.
De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há nenhum esforço sobre a terra que possa fazê-las voltar. Não podemos revelar ou copiar uma memória. O escritor dispõe de tempo para refletir. Pode aceitar e rejeitar, tornar a aceitar; (...) Existe também um período em que seu cérebro “se esquece” e o subconsciente trabalha na classificação de seus pensamentos. Mas, para os fotógrafos, o que passou, passou para sempre. É deste fato que nascem as ansiedades e a força de nossa profissão. (CARTIER-BRESSON, p.21).
CARTIER-BRESSON, Henri. “O momento decisivo”. In: Fotografia e Jornalismo. Bacellar, Mário Clark (org.). São Paulo, Escola de Comunicações e Artes (USP), 1971, pp.
19-26.
2 comentários:
Nilza...
fotos magníficas....
Texto perfeito de fotógrafo...
bjsss minha linda
tá lindo tudo isso!!
sucesso!!!!
Oi Sun, mais uma vez obrigada.
Postar um comentário