Jonathan Abbou
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Eros não é um deus, não é belo, nem bom, nem é mortal, não é feio nem mau; nem imortal nem mortal. Eros é daímona, intermediário entre deuses e homens. Qual sua origem? (...) Eros é desejo: carência em busca de plenitude. Ama o bem, pois amar é desejar que o bem nos pertença para sempre; Eros cria nos corpos o desejo sexual e o desejo de procriação, que imortaliza os mortais. O que o Amor ama nos corpos bons? Sua beleza exterior e interior (...). (Chauí, p.162)
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia. Dos pré-socráticos a Aristóteles. Vol. 1. SP: Brasiliense, 1994